Há que salvar as abelhas da Europa. É o apelo urgente do Parlamento Europeu para contrariar a mortalidade das abelhas na União Europeia.
O número de colónias decaiu de 10 a 30% nos últimos anos, um dado preocupante, pois 84% das espécies vegetais e 76% da produção alimentar na Europa dependem da polinização das abelhas – transferência de células reprodutivas masculinas dos grãos de pólen das antenas de uma flor para o receptor feminino de outra flor.
Na passada terça-feira, o Parlamento Europeu votou uma resolução a solicitar à UE o aumento do investimento na pesquisa de novos medicamentos e a coordenaço dos esforços para proteger as abelhas, que estão a converter-se em espécie em vias de extinção.
O eurodeputado húngaro Csaba Sándor Tabajdi explica que o maior problema é encontrar novos medicamentos para as abelhas:
“- As grandes empresas não estão suficientemente interessadas em desenvolver a investigação de novos medicamentos, e as abelhas são resistentes aos que já existem. Não conseguimos lutar contra o ácaro Varroa e outros parasitas, e não conseguimos parar este desastre.”
Os “Verdes” colocam em questão as monoculturas e os pesticidas na progressiva diminuição das abelhas na Europa, e denunciam lacunas na resolução do Parlamento Europeu.
O sector da apicultura é uma fonte de rendimentos, directos ou indiretos, de mais de 600 mil cidadãos da União Europeia.
Mariana Roque Tognetti
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