quarta-feira, 25 de abril de 2012

Relógio Mundial

Pessoal só consegui pegar o relógio em ingles, vou tentar procurar mais tarde! Poodwaddle.com Lucas William

ONU cria 'IPCC da biodiversidade' para conter devastação no planeta

Plataforma será composta por cientistas, governos e sociedade civil.
Organismo vai elaborar relatórios sobre impacto nos ecossistemas.
A preservação da biodiversidade do planeta ganhou força nesta semana com a criação do “IPCC da Biodiversidade”, uma plataforma intergovernamental que vai quantificar os ecossistemas do planeta e articular junto a governos a implantação de políticas de conservação.
O organismo vai reunir cientistas, representantes dos países-membros das Nações Unidas e representantes de comunidades indígenas e tradicionais.
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Após sete anos de discussões, a definição sobre a Plataforma Intergovernamental sobre Serviços de Ecossistemas e da Biodiversidade (IPBES, na sigla em inglês) ocorreu na última segunda-feira (23), depois de votação em plenária realizada na Cidade do Panamá.
A organização terá sede em Bonn, na Alemanha, mesma cidade que sedia a Convenção da ONU para mudança do clima, e ficará sob o guarda-chuva de programas e agências especializadas da ONU, como o Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente), Pnud (o programa para o desenvolvimento), Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Cência e Cultura.) e FAO (Organização para Alimentação e Agricultura).
O modelo foi inspirado no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC na sigla em inglês), responsável por reunir especialistas de todo mundo para elaboração de relatórios sobre o impacto do aquecimento global, decorrente de atividades humanas.
Mais força política
Porém, para Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro da secretaria de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a principal diferença do “IPCC da biodiversidade” será a maior interação da ciência com o poder público.
Isso deve proporcionar uma apresentação de soluções para conter problemas, de possíveis fontes de financiamento, com uma intensa articulação nos governos.
“Em uma reunião que vai acontecer ainda este ano, vamos definir como faremos uma avaliação segura da biodiversidade, de forma homogênea. Isso vai auxiliar na contagem de espécies de animais, vegetação nativa, a distância entre eles e sua conectividade”, explica.
A análise vai expor ainda as principais ameaças aos ecossistemas com relatórios divulgados a cada período, que pode variar de cinco a seis anos.
Ao menos 40 cientistas farão parte desta plataforma, além de representantes do Ministério das Relações Exteriores de cada nação envolvida, técnicos, representantes de comunidades indígenas e tradicionais.
Joly, que participou ativamente da discussão sobre o tema, pode ser um dos cientistas brasileiros a integrar o organismo. A escolha, porém, depende da aprovação do governo.
Risco à biodiversidade
De acordo com Joly, a necessidade de quantificar a biodiversidade mundial e agir para preservação é "urgente". Segundo ele, atualmente o planeta tem entre 1 bilhão e 2 bilhões de espécies (aquáticas, terrestres e microorganismos) conhecidas. Entretanto, o ritmo de desaparecimento é rápido e alarmante.
“Nos últimos 2 bilhões de anos, período de formação da vida na Terra, tivemos cinco períodos de extinção em massa. Quatro ocorreram com a vida aquática, a quinta foi o desaparecimento dos dinossauros. Entretanto, com o ritmo atual de perda de espécies, é possível que estejamos entrando num sexto período”, explica.
Para ele, se nada for feito para reverter esta situação, o mundo entrará em um processo que “não se conhece as consequências”, mas que pode afetar o cotidiano humano.
Rio+20
Com a criação da plataforma da biodiversidade, o tema pode ganhar força nas discussões da Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que vai ocorrer em junho no Rio de Janeiro e definir diretrizes para que o mundo fomente sua economia de maneira que integre toda população, com distribuição justa de renda e sem prejudicar o meio ambiente.
A ausência de pautas ambientais na discussão diplomática, que culminará em um documento assinado por uma centena de chefes de Estado com orientações (e não obrigações), é uma das principais críticas feitas por especialistas e políticos brasileiros, que alegam “falta de atitude” do governo brasileiro quanto ao tema.
“O fato desse organismo ter sido aprovado agora, torna a biodiversidade um tema que vai ter reflexo automático na Rio+20. Isso veio num momento importante e levará a discussão para o lado ambiental”, afirma Joly.

Fonte: http://www.ecosdanoticia.com.br/
Lucas William

sábado, 7 de abril de 2012

Cresce vacinação contra HPV em mulheres mais velhas



GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
Na bula, a vacina contra o HPV é recomendada até os 26 anos. Mas cresce o número de médicos que recomendam a imunização para mulheres que passaram dessa idade.
Na última terça-feira, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, promoveu um simpósio com especialistas do Brasil e do exterior para discutir o tema.
"O ideal é que se vacine por volta dos dez anos. Mas eu recomendaria em qualquer idade. Estudos mostram que a vacina funciona em mulheres até os 44 anos", disse o médico Darron Brown, da Universidade Yale (EUA).
O uso "off label" (diferente do recomendado na bula) já está tão difundido que aparece nos sites e materiais de divulgação de clínicas.
Mas a vacinação de mulheres mais velhas levanta um debate: pacientes que já tiveram contato com o HPV devem ser imunizadas?
"Temos visto que a vacinação após a infeção vale a pena. A mulher que foi contaminada com um tipo de HPV ainda pode ser protegida contra os outros", afirma a médica Adriana Campaner, da Santa Casa de São Paulo.
PIONEIRA
A Austrália adotou a vacina em 2007. Em palestra em São Paulo, Basil Donovan, da Universidade de Nova Gales do Sul, de Sidney, disse que a prevalência de câncer do colo do útero em mulheres jovens caiu mais de 10% nos últimos anos.
Segundo ele, ocorreu o fenômeno chamado "efeito de manada". Só as meninas foram vacinadas, mas isso ajudou a barrar a circulação do vírus entre os homens heterossexuais, o que, por sua vez, reduziu a contaminação das mulheres não vacinadas.
A imunização, feita em três doses, não é oferecida pelo SUS -o Ministério da Saúde ainda não incluiu a vacina no calendário oficial do país. Na rede particular, ela custa em torno de R$ 900.
(Vanessa)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Como funciona o suor?
por Craig C. Freudenrich - traduzido por HowStuffWorks Brasil


sweaty man

Você está prestes a fazer algo importante, uma entrevista de
emprego, uma apresentação, o primeiro encontro ou seu casamento, e nota que está suando nas palmas das mãos e nas axilas. Ou, de repente você acabou de fazer um exercício aeróbico e seu corpo está encharcado de suor. Como atividades tão diferentes podem ter o mesmo efeito em seu corpo? O que é o suor e por que o produzimos?

A transpiração, ou suor, é a maneira pela qual seu corpo se refresca, seja pelo calor produzido pelo trabalho árduo dos músculos ou pela ação de nervos super estimulados. Neste artigo, examinaremos as glândulas sudoríparas de nosso corpo, como o suor é produzido e o que ele faz. Aprenderemos que há uma diferença entre o suor nas palmas das mãos e o suor nas axilas, e porque sua pele fica salgada depois de uma malhação!

A glândula do suor
Uma pessoa possui aproximadamente 2,6 milhões de glândulas sudoríparas em sua pele. Estas se distribuem por todo o corpo, exceto nos lábios, mamilos e órgãos genitais externos. A glândula sudorípara fica na camada da pele chamada derme junto com as terminações nervosas, folículos capilares e assim por diante. A figura 1 ilustra o que acontece:


diagram of skin
Figura 1

Basicamente, a glândula sudorípara é um longo tubo oco e espiralado formado por células. O suor é produzido na parte espiralada da derme e a parte longa é um duto que conecta a glândula à abertura ou poro na superfície externa da pele. As células nervosas do sistema nervoso simpático se conectam às glândulas sudoríparas. Há dois tipos de glândulas sudoríparas:


Curiosidade
Você sabia que o revestimento de seu ouvido externo possui glândulas apócrinas modificadas chamadas de glândulas ceruminosas? Essas glândulas sudoríparas modificadas produzem cera de ouvido. O objetivo da cera de ouvido é evitar a entrada de material estranho em seus ouvidos, incluindo insetos.

  • glândulas écrinas - encontradas em todo o corpo, particularmente nas palmas das mãos, solas dos pés e testa;
  • glândulas apócrinas - encontradas principalmente sob os braços (axila) e na área anal-genital. Terminam em folículos capilares e não em poros.
As duas glândulas diferem em tamanho, tempo de atividade e na composição do suor que produzem. Comparadas às glândulas apócrinas, as glândulas écrinas:
  • são menores
  • são ativas desde o nascimento (as glândulas apócrinas se tornam ativas somente na puberdade)
  • produzem suor sem proteínas e ácidos graxos
Como o suor é produzido
Nós suamos constantemente mesmo sem perceber. Suar é a maneira pela qual nosso corpo se livra do excesso de calor que é produzido pelo metabolismo ou pelo trabalho muscular. A quantidade de suor produzida depende de nosso estado emocional e do tipo de atividade física. O suor pode ser produzido em resposta a um estímulo nervoso, elevação da temperatura do ar e/ou exercícios físicos. Primeiro, vamos nos concentrar em como o suor é produzido em uma glândula sudorípara écrina.



esquema da movimentação dos íons e da água na produção do suor

Quando a glândula sudorípara é estimulada, as células secretam um fluido (secreção primária) similar ao plasma, ou seja, basicamente composto de água, altas concentrações de sódio e cloreto e baixa concentração de potássio, mas sem as proteínas e ácidos graxos geralmente encontrados no plasma. Esse fluido surge nos espaços entre as células (espaços intersticiais) que o recebem dos vasos sangüíneos (capilares) da derme. O fluido se desloca da porção espiralada e sobe através do duto reto (figura 2). O que acontece no duto reto depende da taxa ou fluxo de produção de suor.

  • Baixa produção de suor (descanso, temperatura amena): as células no duto reto absorvem a maior parte do sódio e do cloro presentes no fluido. Isso acontece porque há tempo suficiente para a reabsorção. Além disso, a água é reabsorvida osmoticamente. Assim, pouco suor chega ao lado externo, sendo sua composição significativamente diferente da secreção primária. Não há tanto sódio e cloreto, e há mais potássio.

  • Alta produção de suor (exercício físico, alta temperatura): as células, na parte reta do duto, não têm tempo hábil para reabsorver todo o sódio e cloreto da secreção primária. Assim, grande parte do suor chega à superfície da pele e sua composição é quase a mesma da secreção primária. As concentrações de sódio e cloreto são aproximadamente a metade e a de potássio é cerca de 20% maior.

  • Da mesma maneira o suor é produzido nas glândulas sudoríparas apócrinas. No entanto, o suor proveniente das glândulas apócrinas contém proteínas e ácidos graxos que dão a ele um aspecto mais espesso e uma coloração leitosa ou amarelada. É por isso que as manchas que aparecem nas roupas (região das axilas) são amareladas, pois o suor em si não possui cor. Quando as bactérias e os pêlos da pele metabolizam as proteínas e os ácidos graxos, eles produzem um odor desagradável. É por isso que os desodorantes e antitranspirantes são aplicados sob as axilas e não no corpo todo.

    O volume máximo de suor que uma pessoa que não vive em um clima quente pode produzir é cerca de um litro por hora. Incrivelmente, se você se mudar para um clima quente como o da região Nordeste ou a Amazônia, sua capacidade de produzir suor aumentará para cerca de dois ou três litros por hora em aproximadamente seis semanas! Essa é a quantidade máxima que você pode produzir.

    Para refrescar
    Quando o suor evapora da superfície de sua pele, ele remove o excesso de calor e refresca seu corpo. De fato, isso se deve a um princípio da física parecido com o seguinte: para converter líquido em vapor é necessária uma determinada quantidade de calor chamada de calor de vaporização. Essa energia térmica aumenta a velocidade das moléculas da água para que elas possam escapar para o ar. Geralmente, nem todo o suor evapora, parte dele escorre pela pele. Além disso, nem toda a energia térmica produzida pelo corpo é perdida através do suor. Uma parte é irradiada diretamente da pele para o ar e outra é perdida através das superfícies respiratórias dos pulmões.

    O principal fator que influencia a taxa de evaporação é a umidade relativa do ar no ambiente. Se o ar estiver úmido, ele já contém vapor d'água, provavelmente próximo da saturação e não pode absorver mais. Portanto, o suor não evapora e refresca seu corpo com tanta eficiência como faria se o ar estivesse seco.

    Finalmente, quando a água do suor evapora, ela deixa os sais (sódio, cloreto e potássio) sobre a sua pele, e é por isso que ela parece salgada. A perda de quantidades excessivas de sal e água de seu corpo pode desidratá-lo rapidamente, o que pode levar a problemas circulatórios, falência dos rins e insolação. Assim, é importante beber muito líquido durante os exercícios físicos e ao ar livre sob altas temperaturas. As bebidas isotônicas contêm sais para repor essa perda.

    Nervoso ou assustado?
    Como mencionamos, a produção de suor também responde a seu estado emocional. Assim, quando você está nervoso, ansioso ou com medo, há um aumento da atividade do sistema nervoso simpático em seu corpo, bem como um aumento da secreção de epinefrina de sua glândula adrenal. Essas substâncias atuam sobre suas glândulas sudoríparas, particularmente aquelas nas palmas de suas mãos e axilas, para produzir suor. Assim, você sente um suor "frio". Além disso, a atividade aumentada do nervo simpático na pele altera sua resistência elétrica, que é a base da resposta galvânica da pele usada em testes do detector de mentiras.

    Suor excessivo
    O suor excessivo, geralmente nas palmas das mãos ou axilas, que não for causado por atividade emocional ou física, é chamado diaforese ou hiperhidrose. Freqüentemente, esse tipo de suor representa uma condição embaraçosa. Suas causas são desconhecidas, mas pode estar condicionada a:
    • desequilbrios hormonais (por exemplo, a menopausa)
    • glândula tireóide hiperativa (o hormônio da tireóide aumenta o metabolismo do corpo e a produção de calor)
    • determinados alimentos e remédios (por exemplo café, com sua grande quantidade de cafeína)
    • hiperatividade do sistema nervoso simpático
    Essa condição pode ser tratada por remédios e procedimentos cirúrgicos.

    Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/suor.htm

    Letícia Nazario
    Curiosidade sobre camelos: suas corcovas armazenam água?
    Na realidade, uma corcova de camelo é um monte de gordura. Em um camelo saudável e bem alimentado, a corcova pode pesar até 35Kg! Seres humanos e a maioria dos animais armazenam suas gorduras misturadas com o tecido muscular ou em uma camada logo abaixo da pele. Camelos são os únicos animais que possuem corcova.
    Dromedários e camelos guardam água em suas corcovas? Não se engane. O que tem ali é cerca de 35 kg de gordura
    © Dmitry Mordvintsev / iStockphoto
    Dromedários e camelos guardam água em suas corcovas? Não se engane. O que tem ali são cerca de 35 kg de gordura
    A corcova permite que o camelo possa sobreviver por um período bem longo de até duas semanas sem precisar se alimentar. Devido ao fato de normalmente os camelos viverem no deserto, onde a comida é escassa em longas distâncias, isso é importante.
    Um camelo precisa de cerca de 20 litros de água por dia no verão. Entretanto, um camelo pode perder até 100 litros de água de seus tecidos corporais sem efeitos adversos. Uma coisa que um camelo pode fazer por conservar água é suportar grandes oscilações de temperaturas do corpo. Um camelo pode começar o dia a 35ºC e deixar que sua temperatura suba até 40ºC. Somente no final dessa faixa de temperatura máxima é que ele precisará suar para evitar superaquecimento. Quando você compara essa faixa de temperatura com a faixa do corpo humano, em que meros 2 graus de aumento indicam uma doença, você percebe a vantagem.
    Outros dados sobre o camelo:
    • um camelo adulto pesa entre 318 a 680 kg e tem até 2,1 metros de altura
    • camelos podem viver até a idade de cinqüenta anos
    • a gestação das camelas dura cerca de onze meses e elas dão à luz uma única cria
    • o camelo macho chega à maturidade aos cinco anos e a fêmea entre os três e quatro anos
    • na realidade, os camelos têm três pálpebras: duas delas possuem pestanas e uma terceira é fina
    • um camelo pode fechar suas narinas
    • o camelo, como os caprinos, come de tudo
    • camelos de carga podem carregar cargas de até 181kg por 40km em um dia

    Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao104.htm

    Letícia Nazario


    Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=33103766

    Por EFE Brasil, Data da publicação no site: 30/03/2012


    Mundo se prepara para apagar suas luzes durante Hora do Planeta
























    É amanhã galera! Não se esqueçam!!!

    Letícia Nazario

    terça-feira, 27 de março de 2012


    23/03/2012 - 09h53

    Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

    RICARDO BONALUME NETO
    DE SÃO PAULO

    Mamães e papais, prestem atenção: além de leite e carinho, proporcionar alguns bons micróbios para seus nenês também é uma ótima opção para a saúde futura dos rebentos, mostraram cientistas nos EUA e na Alemanha.
    É o que já diz há tempos a chamada hipótese da higiene, segundo a qual um pouco de falta de asseio no começo da vida ajuda a impedir que o filhote contraia coisas como asma ou doença inflamatória intestinal.
    Editoria de arte/Folhapress
    Crianças criadas em fazendas têm menos doenças inflamatórias que as que crescem em cidades, pois são expostas a uma variedade maior de micróbios, segundo a "hipótese da higiene".
    Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.
    E não adianta adiar o encontro com os micro-organismos. A exposição a eles na fase adulta não reverte o quadro das doenças inflamatórias, várias delas crônicas.
    Isso acaba de ser claramente demonstrado em uma série de experimentos feitos com camundongos.
    Os pesquisadores estudaram roedores praticamente livres de micróbios, criados em condições estéreis e recebendo comida sem germes, além de seus colegas em condições mais naturais.
    O estudo foi coordenado por Dennis Kasper e Richard Blumberg, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, e publicado na revista especializada "Science".
    A exposição a micróbios desde cedo alterou os níveis de células de defesa do organismo, as chamadas células T assassinas naturais.
    Ao contrário do que se poderia imaginar, os camundongos sem micróbios tiveram índices mais altas de inflamação dos pulmões e do colón, semelhantes à asma e à colite.
    Isso foi obra de células T excessivamente zelosas na defesa do organismo --tanto que causaram um problema em vez de resolvê-lo.
    Para testar a "hipótese da higiene", a equipe expôs filhotes de camundongos aos micróbios de praxe. O resultado foi um sistema de defesa com sintonia mais adequada e a prevenção dessas doenças inflamatórias.
    Fazer a mesma coisa com camundongos adultos não deu certo, mas a proteção aos filhotes "microbizados" foi duradoura. Na falta dos micróbios "do bem", o organismo produziu um excesso de uma substância conhecida como CXCL 16, vinculada à inflamação. A sobra da molécula poderia estar ligado ao acúmulo das células T.
    Para Blumberg, foi surpreendente encontrar esse sinal microbiano "crítico", que está ligado à "educação" do sistema de defesa do organismo, durante as primeiras semanas de vida.
    Os autores do estudo afirmam que o CXCL 16 é um fator que, na presença de micróbios, regula a quantidade e a função das células T no cólon e nos pulmões, "e, consequentemente, a suscetibilidade à inflamação dos tecidos". Mas eles lembram que o mecanismo exato pelo qual os micróbios causam isso ainda é desconhecido.
    E é isso que eles estão tentando estudar agora.





    Gabriela Nogueira Zottele

    !Vamos Postar!



    As postagens aqui no blog estão quase paradas, pesquisem assuntos interessantes e postem aqui no blog!
    Vamos galera, vamos participar né?

    segunda-feira, 26 de março de 2012

    Vírus


    Diferentemente de todos os seres vivos, os vírus são acelulares, ou seja, não são constituídos por células. Eles são extremamente pequenos (medem menos de 200 nm de diâmetro) e de estrutura muito simples, pois possuem apenas uma cápsula, constituída de proteínas (capsídio), no interior da qual se encontram uma ou mais moléculas de ácido nucléico. 
    Em alguns casos, além das moléculas de proteínas, o capsídio pode conter um revestimento de lipídios ou de glicoproteínas. Quanto ao ácido nucléico, alguns vírus apresentam DNA, como é o caso dos adenovírus, causadores do resfriado, e dos bacteriófagos, vírus que atacam bactérias. Já nos vírus da gripe e no HIV, causador da AIDS, é encontrado RNA. 
    Os vírus são sempre parasitas intracelulares, por serem incapazes de fabricar ou de degradar substâncias. Ao invadirem as células de diversos seres vivos, causam alterações em seu funcionamento, podendo inclusive levar à morte celular. Além das que já foram citadas, muitas outras doenças humanas são causadas por vírus, entre elas, a febre amarela, a dengue, a poliomielite, etc.
     
    (Vírus)
    Os vírus foram descobertos em 1892 por Dimitri Iwanowsky, biólogo russo que trabalhava com uma doença da planta de fumo. Ele percebeu que o agente causador dessa doença devia ser um organismo tão pequeno que não podia ser visto ao microscópio óptico - e atravessava filtros finíssimos. 
    Outros pesquisadores estudaram agentes causadores de doenças, com as mesmas características daqueles estudados por Iwanowsky, mas foi só a partir de 1932, com o desenvolvimento do microscópio eletrônico, que esses agentes puderam ser visualizados.
    Até hoje persiste uma discussão entre os cientistas, a respeito do fato de os vírus serem seres vivos ou não. Muitos cientistas os consideram apenas como partículas infecciosas, pelo fato de serem acelulares e por não manifestarem nenhuma atividade vital quando se encontram fora de células. Outros defendem que eles são seres vivos extremamente econômicos, já que reduziram ao máximo as funções vitais, mantendo apenas a característica mais típica da vida, que é a capacidade de reprodução.

    A reprodução dos vírus

    Para se reproduzirem, os vírus precisam infectar células, introduzindo o seu material genético no interior delas. Esse processo tem início quando o vírus adere à parede celular ou à membrana, ligando-se a certas moléculas receptoras, existentes na superfície das células. 
    Alguns vírus atacam as células, invadindo-as com o capsídio, e outros injetam nelas apenas o seu material genético. Mas o fato é que, uma vez no seu interior, o vírus passa a controlar o metabolismo da célula infectada, inativando a maior parte dos genes e utilizando-se das substâncias existentes no interior da célula, a fim de multiplicar seu próprio material genético e fabricar capsídios para os novos vírus gerados:

    No caso de vírus como os bacteriófagos, cujo material genético é o DNA, a reprodução pode ocorrer de duas formas. Em uma delas, o DNA começa a se multiplicar imediatamente após ser injetado na célula hospedeira e, ao mesmo tempo, tem início a síntese das proteínas que formarão os capsídios dos novos vírus formados. Assim que a bactéria estiver repleta de vírus, rompe-se sua parede celular e os vírus são liberados, podendo infectar muitas outras bactérias e reiniciar o ciclo. 
    Muitas vezes, no entanto, ao invés de se multiplicar assim que invade a célula, o DNA do bacteriófago incorpora-se ao DNA da bactéria, sendo chamado deprovírus. Nesse caso, os genes bacterianos não são inativados e o provírus duplica-se juntamente com o DNA bacteriano. E, dessa forma, é herdado pelas células-filhas da bactéria infectada.
    Também nos vírus que possuem RNA como material genético pode haver diferenças no ciclo viral. Nos vírus causadores da gripe, por exemplo, assim que invadem a célula, tem início a multiplicação de seu RNA e a síntese das proteínas que farão parte dos capsídios. Ao deixar a célula infectada, os vírus da gripe não causam necessariamente a sua morte, mas carregam consigo fragmentos da membrana celular que formarão um envoltório lipoprotéico do capsídio. 
    (Retrovírus)
    Já nos chamados retrovírus, além das moléculas de RNA, o capsídio envolve algumas moléculas de uma enzima chamada transcriptase reversa, que, uma vez no interior da célula, atuará na fabricação de DNA a partir do RNA viral. Portanto, o contrário do que ocorre durante o processo de transcrição que ocorre nas células. 
    Um exemplo bastante conhecido de retrovírus é o HIV, causador da AIDS, que ataca os linfócitos T auxiliadores, células de nosso sistema imunológico. O DNA, produzido a partir do RNA viral, penetra no núcleo do linfócito e integra-se a um dos cromossomos (provírus); e, dessa forma, comanda a fabricação de novas moléculas de RNA viral e da enzima transcriptase reversa - e, portanto, a fabricação das proteínas dos capsídios e a origem de novos vírus. Os novos vírus formados são expelidos das células e podem infectar outras. 
    Embora, em geral, os vírus sejam lembrados por serem causadores de doenças, é bom saber que eles têm sido usados em muitas das pesquisas em Biologia Molecular e Engenharia Genética. É o caso, por exemplo, de certos bacteriófagos, usados para introduzir em bactérias determinados genes para a produção, pelas bactérias recombinantes, de substâncias de interesse médico ou econômico. 


    Agora que você já sabe tudo sobre os vírus, não deixe de testar seu conhecimento em um pequeno simulado disponibilizado no site da UOL. 
    (Clique na imagem e comece o teste !)

    MARINA ITKES
      

    sexta-feira, 16 de março de 2012

    Periodo da Gestação em 1 Minuto e Meio

    Um dos videos mais acessados da web
    Confira este video muito criativo: 



     ---------------------------------------!     Lucas William    !----------------------------------------------

    sexta-feira, 9 de março de 2012

    Divulgação de genoma do gorila lança luz sobre evolução humana


    
Gorila no Parque Nacional de Virunga, na Uganda: espécie ameaçada
Foto: Jerome Delay/AP

    Gorila no Parque Nacional de Virunga, na Uganda: espécie ameaçada

    A família dos primatas está completa. Após orangotangos, chimpanzés e seres humanos, um gorila teve seu genoma sequenciado. A iniciativa, que reuniu 20 laboratórios de sete países, levantou novas perguntas sobre nossa própria evolução. Descobriu-se que, embora nos pareçamos mais com os chimpanzés, 15% de nosso DNA é mais semelhante ao dos gorilas, incluindo funções relacionadas à audição — ligadas, também, ao desenvolvimento da linguagem. Esta conclusão levará a novos estudos sobre nossa habilidade de se comunicar e armazenar conhecimento, e até que ponto ela trata-se, de fato, de algo inato ao Homo sapiens.
    Até 8 ou 9 milhões de anos atrás, homens e gorilas compartilhavam um mesmo ancestral. Apesar de ser muito tempo, as duas espécies ainda têm cerca de 97% do genoma em comum. Pequenas sequências genéticas dos gorilas já eram usadas em pesquisas, mas só agora, após concluído todo o mapeamento do seu DNA, foi possível ver em quais locais a diferenciação das duas espécies se mostrou mais acentuada.
    Os genomas dos quatro grandes primatas (os seres humanos entre eles) se revelam extremamente similares, mostrando que tiveram um ancestral comum há 80 milhões de anos. Humanos e chimpanzés compartilham nada menos que 99% de seus genes; enquanto com orangotangos, a similaridade é de 96%. A comparação dessas sequências pode revelar por que, apesar de tamanha semelhança genética, o homem se tornou uma espécie diferenciada, a única a desenvolver a linguagem e a cultura. Pode revelar também coisas mais prosaicas, como nossa vulnerabilidade a doenças.
    — Ter uma comparação do genoma de todos os grandes primatas permite reflexões sobre as condições demográficas e evolucionárias de um período muito interessante de nossa evolução, pouco depois de nossa separação dos chimpanzés, há 6 milhões de anos — destacou ao GLOBO o pesquisador Aylwyn Scally, do Instituto britânico Wellcome Trust Sanger, que liderou o trabalho e é autor principal de um estudo publicado esta semana pela “Nature”.
    A análise comparativa revelou também similaridades em genes envolvidos na percepção sensorial e audição e o desenvolvimento do cérebro se mostrou acelerado nas três espécies.
    A semelhança dos genes associados com a audição em homens e gorilas intrigou os cientistas.
    — Os cientistas sugeriam até agora que a rápida evolução dos genes de audição estaria ligada à evolução da linguagem — ressaltou Chris Tyler-Smith, também do Instituto Sanger. — Nossos resultados põem isso em dúvida, já que sua evolução nos gorilas ocorreu em um ritmo similar ao registrado nos humanos.
    Para Scally, as “coincidências auditivas” de homens e gorilas teria motivos diferentes. O homem desenvolveu seus ouvidos por causa da fala; o gorila, por outra razão, ainda desconhecida.
    Depois da diferenciação dos gorilas — ou seja, seu surgimento como uma espécie própria —, a população do homem-chimpanzé era grande, bem dividida e dotada de alta diversidade genética, segundo as novas conclusões de Scally. Cinco milhões de anos depois, o Homo sapiens ainda tinha uma população quatro vezes menor que aquele ancestral comum com os chimpanzés.
    Outra conclusão do mapeamento, segundo o pesquisador, é que, 7 milhões de anos atrás, a seleção natural já estava agindo em todo o genoma ao mesmo tempo, e não em trechos específicos, como se chegou a pensar. Por isso teríamos partes do DNA mais identificados com o gorila do que com o chimpanzé — embora este seja mais evoluído do que aquele.
    Embora os grandes primatas já tenham passado por laboratórios de geneticistas, outros ainda terão seu DNA estudado. Mesmo que não estejam entre os principais representantes dessa ordem biológica, Scally avalia que eles podem dar novas respostas a vários enigmas relacionados à nossa evolução.
    — Há muitos ramos na árvore da vida do qual sabemos relativamente pouco, em termos de genoma. Mesmo dentro dos primatas há outras questões interessantes para considerarmos sobre nossa origem comum — defende. — E já existem projetos de sequenciamento do genoma em andamento com o bonobo, o sagui e o gibão.
    Os próprios gorilas ainda guardam segredos. Agora que uma espécie teve seu genoma mapeado, Scally quer comparar suas diferenças com a de outras variantes daquele primata. Segundo o pesquisador, algumas espécies teriam seu nível de diversidade genética baixo, provavelmente por terem experimentado um grande declínio, arrastado por gerações de populações.

    Fonte: 
    http://oglobo.globo.com/ciencia/divulgacao-de-genoma-do-gorila-lanca-luz-sobre-evolucao-humana-4253729

    Barbara Zangale

    sexta-feira, 2 de março de 2012

    Krokodil, a novo droga que está circulando na Rússia (imagens fortes)

    Krokodil


    Uma nova droga tem se espalhado pela Rússia e dizimado seus usuários. Produzida a partir da mistura de comprimidos de codeína,  gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho (obtido de caixas de fósforo comuns), o krokodil causa efeitos devastadores.

    A droga recebeu este nome devido às consequências comuns ao seu uso, que são pele em tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.

    Utilizada, geralmente, como alternativa à heroína, a droga injetável corrói a cútis e os músculos, deixando os ossos à mostra. O composto é um derivado da morfina, a desmorfina, que é um opioide  (analgésico) de oito a 10 vezes mais potente, e acaba anestesiando o local, que sofre gangrena e provoca dores insuportáveis. A pessoa apodrece até a morte.

    O baixo preço da dose do krokodil, que normalmente custa cerca de R$ 10, tem servido como alternativa aos viciados em heroína, que pode chegar a R$ 170 a dose. A facilidade de adquirir os componentes químicos para a produção da droga também tem se mostrado um atrativo.

    Krokodil

    No entanto, enquanto os efeitos da heroína podem durar cerca de oito horas, os do krokodil chegam, no máximo, a 90 minutos. Assim, como a droga é feita em casa, em cerca de uma hora, a vida do viciado passa a ser produzir para consumir. Nestes casos, os usuários não sobrevivem mais que dois anos.

    Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o vício em heroína chega a matar 30 mil pessoas por ano no país, o que representa um terço das mortes globais causadas pela droga. Como o krokodil só chegou à nação há quatro anos, os dados relativos ao seu consumo ainda não são certos. Contudo, o governo assume já ter conhecimento da sua existência. No início do ano, o presidente Dmitry Medvedev pediu a exclusão dos sites que explicam como a droga é produzida. A extinção da pílula, no entanto não foi solicitada.

    Em maio, um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia anunciou que havia um projeto que permitiria a venda da codeína apenas sob prescrição médica, mas até hoje a medida não foi tomada. “Os comprimidos não custam muito, mas as margens de lucro são altíssimas. Algumas farmácias têm 25% de seus lucros na venda desses remédios. Não é do interesse das farmacêuticas que isso acabe. O governo precisa usar seu poder para regulamentar a venda”, disse em entrevista ao jornal britânico The Independent.

    O porta-voz ainda adverte que, com a retirada da heroína, os sintomas de abstinência duram, em média, 10 dias. “Depois disso, ainda há um grande risco de recaída, mas a dor física deixará de existir. Com o krokodil, a dor pode durar até um mês e é insuportável. O usuário injeta a droga novamente só para deixar de sentir a dor”, afirma.

    O Portal HD entrou em contato com a assessoria do Ministério da Saúde do Brasil, que não soube informar se a droga já chegou ao país.


    Mariana Roque Tognetti

    terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

    Homo sapiens II

    Vou ilustrar neste alguns niveis da classificação humana.

    Domínio Eukaryota- Estão fora desse domínio apenas as bactérias, as cianobactérias e as arqueobactérias.
    Ficheiro:Eukaryota diversity 2.jpg

    Reino Animalia- Estão fora do reino as plantas, os fungos, os protistas, os chromistas e os não animais. Neste estão os protozoários, anelídeos, cnidários, mamíferos, nematelmintos, platelmintos, aves, repteis, anfibios, esponjas e outros.


    Filo Chordata- Inclui os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Repteis, aves, anfibios, mamiferos, peixes, anfioxos e tunicados, como a ascidia.


    Subfilo Vertebrata- Inclui os anfibios, os agnatos, os peixes, os repteis, os mamiferos e as aves.
    Ficheiro:Vertebrates.png

    Classe Mammalia- animais que possuem glandulas mamárias e pelos.
    Ficheiro:Mammal Diversity 2011.png

    Subclasse Theria- Marsupiais e Placentários. Não inclui os monotremados como ornitorrinco e equidna.
    Macropus giganteus com filhote
    Ficheiro:Elephant Kruger 2003.jpg


    Infraclasse Eutheria- Os placentários.


    Ordem Primata- Micos, macacos, gorilas, chimpanzés, orangotangos, lêmures, babuínos, humanos e outros hominideos.


    Subordem Haplorrhini- Os não incluidos são os lêmures, que possuem o nariz ligado ao lábio superior, que se encontra fundido com a gengiva, o que limita as expressões faciais.


    Família Hominidae- Inclui humanos, hominídeos, orangotangos, gorilas, bonobos e chimpanzés.
    Ficheiro:Homininae.jpg

    Gênero Homo- Inclui os humanos e seus parentes próximos.


    / Yuri Valverde Lauriano/

    domingo, 26 de fevereiro de 2012

    Para Todos

    Favor comentar as postagens. É ótimo para quem escreve saber o que vocês pensam e nos ajuda a postar coisas que agradem a todos. Qualquer dúvida, comentários ou sujestões, favor expor, não tenham vergonha ou receio algum.
    Obrigado.

    Homo sapiens

      Um humano é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens. Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo.
      Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre baixa. Em novembro de 2011, a população humana foi estimada em cerca de 7 bilhões de indivíduos pela Organização das Nações Unidas. Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.
      Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se expressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de expressão, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música.
      O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.

    Classificação científica:

    Domínio: Eukaryota- inclui todos os seres vivos com células eucarióticas.

    Reino: Animalia- é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais.

    Filo: Chordata- Estes animais são caracterizados pela presença de uma simetria bilateral, notocorda, sistema digestório completo, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida.

    Subfilo: Vertebrata- Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro.

    Classe: Mammalia- se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes e a presença de pêlos ou cabelos.

    Subclasse: Theria- O grupo distingue-se dos monotremados pela capacidade de dar à luz crias desenvolvidas total ou parcialmente no corpo das fêmeas, sem recorrer à protecção de ovos.

    Infraclasse: Eutheria- São mamíferos vivíparos com placentas bem desenvolvida, o que garante o completo desenvolvimento do novo indivíduo, dentro do organismo.

    Ordem: Primata- Na ordem dos primatas, além dos seres humanos, são também bastante conhecidos os gorilas, chimpanzés, bonobos, mandris, babuínos, orangotangos, lêmures, micos e outros macacos.

    Subordem: Haplorrhini- O nariz dos haplorrinos possuem uma membrana ao redor das narinas, não limitando a gama de expressões faciais. Posuem um diâmetro cerebral maior e uma visão melhor, distinguindo cores e chegando a ser quase todos diurnos.

    Família: Hominidae- Os orangotangos, gorilas, bonobos, chimpanzés e humanos. Os hominídeos são os maiores primatas, com pesos variando entre 48 kg e 270 kg. Em geral, os machos são maiores que as fêmeas. Com corpos robustos e braços bem desenvolvidos. Têm o polegar e o hallux (o dedo grande do pé) oponível aos outros dedos (exceto no gênero humano que perdeu a oponibilidade no pé) e todos os dedos têm unhas achatadas. Nenhum hominídeo tem cauda. Existem ainda numerosas diferenças no esqueleto entre os hominídeos e os outros primatas relacionadas com o seu porte vertical.

    Gênero: Homo- Os membros do género Homo caracterizam-se morfologicamente pela presença de ancas estreitas que permitem longas caminhadas, sistema sudoríparo desenvolvido, pernas mais compridas que os braços, pilosidade reduzida e presença de branco nos olhos.

    Espécie: Homo sapiens

    /Yuri Valverde Lauriano/

    Um novo processo de cremação dissolve o corpo numa solução alcalina e é promovido como sustentável

    "A bio cremação consiste em dissolver o cadáver humano numa solução à base de hidóxido de potássio. Tecnicamente, o processo chama-se hidrólise alcalina. Neste processo, como na cremação convencional, restam apenas os ossos, que são lavados, secados e triturados. O resto do corpo, já em estado líquido, é filtrado, tratado e reaproveitado na irrigação de jardins. Esta técnica é conhecida desde os anos 90 para decompor animais de fazenda e começou a ser utilizada com seres humanos nos EUA em setembro do ano passado.
    A grande vantagem da bio cremação é a sutentabilidade. Na cremação convencional o corpo é queimado a temperatura de 1000 graus Celsius, resultando 400 kilos de dióxido de carbono- o equivalente a cinco viagens de avião entre São Paulo e Goiânia. Na bio cremação consome-se apenas 15% do gás usado na cremação e reduz em 35% a emissão de dióxido de carbono"
    Revista Veja edição 2258-ano 45-29 de fevereiro de 2012.

    Para mais informações confira o blog de Fernando Schilling, representante da companhia de bio cremação "Matthews International" no Brasil. 
    http://fornocrematorio.blogspot.com/2011/12/bio-cremacao-ou-hidrolise-alcalina.html 


    Daniel Kummerow Vargas

    Seleção Artificial


      Seleção artificial é o processo conduzido pelo ser humano de cruzamentos seletivos com o objetivo de selecionar características desejáveis em animais, plantas e outros seres vivos. Estas características podem ser por exemplo um aumento da produção de carne, leite, lã, seda ou frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas diversas raças domésticas, como cães, gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais. É uma seleção em que a seleção natural foi substituída pela escolha humana dos indivíduos que melhor atendem aos seus objetivos.

      O melhoramento de plantas através da seleção artificial, por exemplo, tenta explorar a variabilidade genética existente dentro de cada espécie, mas tem apresentado limitações por causa do rápido aparecimento de patógenos e seus mutantes. Recursos genéticos adicionais têm sido requeridos para preencher as necessidades de geração de variabilidade, imprescindível no combate a doenças que estão ressurgindo. A exploração de espécies afins de plantas cultivadas é uma das maneiras de introduzir genes adicionais em variedades cultivadas, pois o processo de domesticação e a seleção artificial impostos pelo homem têm contribuído para a perda da biodiversidade, fenômeno denominado erosão genética.

      O problema é quando a seleção artificial passa do limite.



    Cenouras selecionadas


    /Yuri Valverde Lauriano/